Velejador alemão desaparecido é encontrado mumificado a bordo de seu veleiro

Quando o pescador filipino Christopher Rivas, de 23 anos, saiu para trabalhar, não poderia imaginar o que encontraria na última sexta-feira, 26 de fevereiro. Um veleiro todo destruído boiando próximo a Barobo, a 62 milhas da costa, na província de Surigao del Sur chamou sua atenção e para a sua surpresa, ao entrar no barco, encontrou um corpo mumificado junto à mesa de navegação, com o rádio próximo às suas mãos, como se ainda tentasse um último pedido de socorro.

Os documentos encontrados a bordo identificaram o corpo como sendo do alemão  Manfred Fritz Bajorat, dado como desaparecido desde 2009. O barco, de nome Sajo, estava com o mastro quebrado e as velas rasgadas. Dentro da cabine havia muita água, alguns álbuns de foto e roupas.

Segundo amigos de Mafred, ele era um navegador muito experiente e, provavelmente o mastro se quebrou depois que ele já estava morto. Para a polícia filipina, ele deve ter morrido de um ataque do coração, já que não existem evidências de outras pessoas a bordo, tampouco de armas. Acredita-se que o vento seco dos oceanos, somado à alta temperatura e o ar salgado tenham mumificado o corpo, que foi levado para autópsia. O barco segue nas mãos da polícia, que vai tentar solucionar este mistério.

Manfred havia se divorciado da esposa, Claudia, em 2008 depois de muitas viagens pelos mares do mundo. Dois anos mais tarde, ela faleceu vítima de câncer. Uma carta para ela foi encontrada a bordo e dizia “Por trinta anos estivemos no mesmo caminho. Então, o poder dos demônios foi mais forte do que sua luta pela vida. Você se foi. Que a sua alma encontre a paz. Seu Manfred”.

 

 

 

9 comentários sobre “Velejador alemão desaparecido é encontrado mumificado a bordo de seu veleiro

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  2. Lucas Pingret

    a única resposta e este acontecimento é que este velejador encontrou a morte muito desejada e feliz.
    que seja iluminado e continue sua jornada com sua esposa !!!!!!!!!!

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  3. mariomario87

    Não entendi essas datas. O velejador estava desaparecido desde 2009 e a mulher morreu dois anos depois do divórcio que foi em 2008. Ou seja, segundo o artigo, o velejador previu a morte de sua ex-mulher um ano antes do acontecimento. Rss

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  4. Carlos A. Hansen

    Viver, é viver o hoje! Não o ontem ou o possível amanhã! Ele morreu fazendo o que gostava.
    Só não foi finalizada pelos dois, o que em qualquer circunstância é raro. Mas, tenho certeza que, se existe vida depois da morte, eles continuarão velejando, juntos ou com outros irmãos, fazendo mais história pelas eternidades!!!

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